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Bitcoin e Ether, os dois humoristas da economia digital

Setembro termina e, como sempre, as criptomoedas fazem questão de nos lembrar que são mais instáveis que relacionamento em reality show. O bitcoin, a estrela que nunca se decide se é ouro digital ou esquema de pirâmide gourmet, conseguiu fechar o mês com alta de 3,3%. Nada mal para quem já caiu 70% em outras temporadas. É quase como se dissesse: “olha mãe, estou me comportando”.

Do outro lado, o ether, aquele primo mais nerd que promete revolucionar o mundo com contratos inteligentes e aplicativos descentralizados, resolveu passar vergonha e recuou 6,5%. Ou seja, enquanto o bitcoin passeava de terno, o ether tropeçava no tapete vermelho da Web3.

O curioso é que os dois juntos parecem encenar uma peça de teatro econômico: o bitcoin faz o papel de “porto seguro do caos” e o ether de “startup promissora que esqueceu de entregar o TCC”.

Enquanto isso, o investidor comum, aquele que acreditou no “fica rico dormindo” prometido em 2021, olha para os gráficos como quem espera boletim de notas do filho: “só não me reprova, por favor”.

A verdade é que as criptomoedas seguem vivas no jogo porque não têm patrão, não fecham as portas e não precisam do aval de nenhum Banco Central. Mas também não oferecem manual de instruções — só adrenalina e a chance de ver sua conta bancária virar montanha-russa.

No fim, bitcoin e ether avançam, recuam, caem e levantam. O investidor? Esse só tenta não infartar no meio do caminho.